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Agosto Lilás norteia reunião mensal do Grupo de Mulheres do CREAS de Penha 6h5k1v

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O Agosto Lilás – mês dedicado à campanhas de conscientização pelo fim da violência contra a mulher – norteou a reunião mensal do Grupo de Mulheres do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) de Penha. Quinze mulheres participaram do encontro, que tratou de temáticas como o empoderamento feminino, debate sobre racismo, as violências, pertencimento comunitário das usuárias e mercado de trabalho.

“O principal objetivo foi o o as informações referentes a proteção social especial, na perspectiva de fortalecer o protagonismo e autonomia do grupo. A intencionalidade é coletivizar as demandas e sobretudo fomentar uma identidade de grupo nas mulheres atendidas pelo CREAS”, detalha a diretora do CREAS, Dulcilene Dulce Nascimento. Ela pontua ainda ser alto o índice de mulheres vítimas de violência na cidade.

“Há bastante incidência de acordo com os dados dos órgãos oficiais sobre denúncias de violência contra a mulher. Entretanto, algumas mulheres ainda não encontram-se em acompanhamento, por dificuldades ou receio de buscar ajuda”, acrescenta Dulci. Em Penha, há também a Sala Lilás, que é um ambiente – dentro da Delegacia da Polícia Civil – acolhedor para atender mulheres vítimas de alguma violência.

O CREAS realiza encontros mensais com mulheres. Neles, elas tratam de assuntos pertinentes à saúde física e mental, numa troca de experiências com aporte direto de uma equipe técnica multidisciplinar. A próxima reunião ocorrerá em setembro e será sobre saúde sexual reprodutivo.

“A ideia do grupo é de trocar experiência entre mulheres em situação de vulnerabilidade extrema, risco social, mulheres em violência doméstica, idosos em risco, então, esse grupo é importante para partilhar essas experiências. Aqui, elas se escutem, se reconhecem e também se fortalecem”, acrescenta a assistente social, Karina da Silva Roca.
O secretário de Assistência Social, Sérgio de Mello, pontua que no CREAS as famílias têm o a uma gama atendimentos voltados a informações, orientação jurídica, apoio à família, apoio no o à documentação pessoal e estímulo a mobilização comunitária. “Nós buscamos dar todo amparo necessário para que essas situações conflituosas possam ser resolvidas e as famílias, as pessoas, possam voltar ao seu ciclo normal de harmonia”, encerra.

CREAS, DISCRETO E SIGILOSO

A advogada do CREAS, Natalia Garcia, afirma que as mulheres precisam ter os conhecimentos sobre seus direitos ampliadas, uma vez que “Penha é uma cidade que tem muita violência doméstica, muitas situações de abusos de direito – especialmente com as pessoas mais idosas. Esse é um espaço, mão só de inserção comunitária, mas de convivência, de compartilhamento de experiências, de meios para que elas possam alcançar a independência financeira, de sair de relacionamentos tóxicos. Elas precisam saber que têm uma rede de apoio aqui”.

No CREAS, elas possuem um espaço discreto e sigiloso esclarecimentos jurídicos sobre os direitos “Para que elas saibam até onde podem ir e o que é delas, de direito – e como o município pode ajudar nisso também. O CREAS é um atendimento 100% sigiloso. Somente nós temos o aos registros de usuários”, finaliza a advogada.

 

Imagem: Prefeitura de Penha

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